A sessão de movimento de 6ª feira foi ao som de Vivaldi e da sua famosa (e linda) Primavera.
Primeiro ouvimos a música de olhos bem fechados para a sentirmos melhor, depois dançamos livremente pela sala e no final, fizemos a nossa ginástica ao som de Vivaldi. Quase todos os meninos já conheciam a música, mas gostam sempre de a ouvir (e sentir) de novo.
(A educação estética passa também por habituar o ouvido a músicas diferentes das do dia a dia. Já neste ano letivo, tinha posto a tocar Mozart, numa música alegre e prazenteira e um dos meninos da sala veio ter comigo e perguntou-me se podia tirar "aquilo" e pôr uma música bonita....)
Há quase um mês que o nosso amigo André Scherènne voltou para França com os pais e os amigos do JI têm muita saudade dele. O André é um malandreco, um amigo brincalhão e bem disposto e sentimos a falta dele entre nós. Sabemos que para o ano vai voltar (quando os pais regressarem por alguns meses a Portugal), que ser mais crescido e vai ter muitas coisas para nos contar (e nós para lhe contarmos a ele), mas temos saudades!
Vamos mostrar o livro que fizemos para o André, para ele ver e lembrar-se de todos os amigos que aqui deixou. Mais uma vez as nossas mãos foram uns bons instrumentos de trabalho e nos mostraram que servem para ... tudo aquilo que quisermos imaginar (menos para bater...)
Com o dedo indicador fizemos o corpo do boneco que representa cada amigo na capa do livro. Na contracapa, os adultos tiveram a sua representação...
Cada menino ditou uma história sobre a imagem que fez mas não foi possível copiá-la para aqui porque o livro foi entregue ao André logo de seguida a estar terminado, mas ficam aqui as bonitas criações dos amigos.
Hoje plantámos o castanheiro que tínhamos semeado em novembro.
Estava dentro de um vaso e já não tinha espaço para se desenvolver mais. Tem 30 cm de altura e muitas folhinhas recortadas.
Plantámos o castanheiro ao fundo do pátio, perto da amoreira e da gamboeira que plantámos noutros anos.
Ainda não sabemos se o castanheiro vai pegar ou não, porque os castanheiros gostam de sítios onde o tempo seja mais frio e húmido do que em Achete, mais perto da serra da Estrela ou ainda mais longe daqui.
"Pois, observou o Manuel quando o senhor Carlos estava a explicar, aqui também já foi mais húmido, uns tempos mais atrás, mas agora chegou a primavera e está mais sol!"
Um menino estava a dizer que íamos semear o castanheiro, mas a Verónica explicou que não era semear que se chamava, era plantar. Para semear é necessário ter uma semente (por exemplo - a castanha que semeámos quando foi o S. Martinho), hoje plantámos (tínhamos uma planta, o castanheiro).
Também plantámos na terra o nosso pé de milho, porque já não tinha espaço para crescer mais na lata onde o semeámos há muitos meses.
Com a aproximação do Dia do Pai, temos passado algum tempo a conversar sobre afectos e sentimentos, bem como sobre a figura paterna, o seu valor na família e para cada criança.
A pedido do grupo preparamos uma surpresa para os pais, convidando-os para virem tomar café ao JI (dia do pai é dia 19, mas como é o feriado municipal, tivemos de antecipar para hoje), para passarem uns momentos especiais com os filhos ao mesmo tempo que descobriam o que tínhamos andado a preparar para eles com tanto carinho.
Pintura do Pai
Confecção dos bombons
Organização dos conjuntos de cores de papel celofane para embrulhar os bombons
A embrulhar os bombons
Os bonecos já cheios com os bombons
Pedimos aos pais que nos mandassem dizer o que significa para eles "Ser Pai" e recebemos respostas cheias de ternura, de amor e de sentido de responsabilidade.
Convidamos os pais para virem partilhar um "Café com surpresa" e hoje foi o grande dia de os receber. Terminado o almoço só faltava esperar por eles!
Os pais chegaram e tomaram café com direito a uma fatia de bolo entregue pelos filhos.
Depois os meninos, cantaram-lhes a canção "O meu Pai é grande", musicada pela educadora Alda Casqueiro.
Passou depois o PowerPoint organizado com as pinturas feitas por cada criança sobre o seu pai.
Cada imagem foi acompanhada pela apresentação do pai feita ao vivo pelo respectivo filho. O nervoso do momento fez com que as bonitas palavras pensadas voassem das suas cabecinhas, mas deixaram em seu lugar a doçura das suas vozes um pouco envergonhadas repetindo: "o meu pai é (....) e ele gosta de mim, ou "...e eu adoro-o" ou " ...e gosta muito de brincar comigo...".
Seguiu-se a "Saquinha das Surpresas" que desta vez não surpreendeu os meninos mas sim os pais, rodando entre eles para que partilhassem em voz alta o que significa "Ser Pai" e que tinham expressado nos cartões enviados para casa.
A tarde terminou com a entrega das prendas aos pais - bombons feitos pelas crianças, embalados em bonequinhos feitos a partir de reciclagem de garrafas de água.
Depois, os pais regressaram aos seus empregos, certamente embalados pelo carinho dos filhos e as crianças ficaram muito felizes por esta demonstração de interesse e de amor por parte dos pais.
A nossa área da escrita foi enriquecida com mais uma ferramenta.
Deram à educadora cartões com imagens e a palavra escrita do outro lado e ela trouxe para a nossa área da escrita. Os cartões foram muito bem acolhidos, porque assim podemos copiar os nomes das coisas e saber o que estamos a escrever - basta olhar para a imagem! Também gostámos porque às vezes não sabemos bem como desenhar algumas coisas e assim podemos copiar a partir da imagem.Os cartões têm algumas palavras novas e, desta forma, também ajudam a enriquecer o nosso vocabulário.
Mas surgiu um problema: como guardar tantos cartões para estarem sempre à disposição e bem organizados?
1 - Arranjámos una caixa de cartão e fizemos divisões com fios e palhinhas enfiadas para separar os cartões;
2 - Separamos os cartões de acordo com a letra inicial das palavras;
3 - A educadora escreveu em cada divisão quais as letras iniciais que lá iam ficar;
4 - Arrumámos os cartões nas divisões certas;
Estava tudo preparado para usarmos o material!
O pior foi nessa altura!
Não conseguíamos que os cartões se mantivessem bem organizados! Quando os guardávamos escorregavam e era muito difícil saber onde começavam e terminavam os cartões de cada letra!
Depois de pensar sobre o assunto, decidimos fazer umas carteiras para os cartões de cada letra. Fomos buscar os carimbos e carimbámos por fora de cada carteira a letra inicial das palavras que íamos pôr lá dentro.
Depois foi só verificar quais as palavras para cada carteira:
Agora sim! Já podemos trabalhar com tudo organizado. É mais fácil e melhor!!
Com os preparativos do carnaval e todo o trabalho que temos tido, ficou para trás a notícia do aniversário da Verónica, mas isso não pode ser, por isso aqui está uma foto dele:
A família da Verónica foi muito simpática e deu a cada amigo uma caixa com bolinhos caseiros e com bombons feitos pela mãe dela... hum... que delícia!
dá meia volta, cai ao chão Mas que grande trapalhão!!"
Esta foi a canção que neste carnaval mais entusiasmou os meninos e meninas do nosso JI. A brincar, a trabalhar, cantando bem alto, em surdina ou trauteando apenas a música, esteve presente ao longo dos últimos dias.
Na sexta-feira, recebemos os meninos da EB de Advagar e do JI do Verdelho, para o habitual encerramento das atividades de carnaval.
Após a chegada de todos, fizemos um desfile na sala apresentando as nossas fantasias de Carnaval.
Como já dissemos, foram as famílias quem as construiu reciclando e reutilizando materiais. E se não faltou imaginação, habilidade também não... quase todas as famílias corresponderam ao apelo feito e uniram-se para nos dar uma prova que a criatividade não é apenas característica dos mais novos.
Também quase todas as fantasias respeitavam o pedido de ter uma adereço feito em cortiça, no âmbito do projeto "GreenCork".
No final, desfilamos todos até ao restaurante "O Chicote" onde nos aguardavam familiares e amigos bem como o já habitual lanche oferecido pelos donos do restaurante, que são o pai e os avós da nossa amiga Laura.
De regresso ao JI, os meninos dos 2 jardins de infância fizeram um picnic antes de se separarem. Obrigado a todos os que se dedicaram para fazer deste Carnaval um exemplo da capacidade de trabalho e dedicação às crianças.