terça-feira, 29 de maio de 2012

As nossas capas de trabalhos

capa do Afonso (3A)
No início do ano letivo, fizemos colagem para decorar um lado das capas dos nossos trabalhos. Como estamos a chegar ao final das atividades, de entre todas as técnicas que aprendemos escolhemos para decorar o outro lado da capa desenhos feitos a partir da pintura das nossas mãos e dedos. A educadora foi buscar um livro dela onde estão sugestões de trabalho com esta técnica e partimos à aventura... não ficaram 2 capas iguais.

Capa do Dinis (5A)


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capa da Marta (4 A)





capa da Adriana (3A)




capa da Ana Cristina (6A)











capa do Diogo (5A)






Capa da Laura (5A)


domingo, 27 de maio de 2012

Metades e Simetrias

Esta semana fizemos um trabalho de pintura engraçado.
Dobramos uma folha de papel ao meio (ficamos com duas partes iguais), pintamos de um dos lados com tinta espessa e com o pincel por escorrer e depois dobramos a folha pelo vinco que tínhamos feito e... tchamtcham... do outro lado da folha apareceu outro desenho igual! Bem, igualzinho não era bem, era semelhante. Alguns tinham menos tinta, a mancha das cores não era tão grande ou não se via tão bem...
Quase todos os trabalhos pareciam uma borboleta.





 












Depois estivemos a observar o nosso corpo e descobrimos que se o dividirmos ao meio de alto a baixo, ficamos com muitas coisas que existem de um lado e do outro. Do lado esquerdo ficamos com: um olho, uma orelha, um braço, uma perna.... e do lado direito também. No fim, a Quina propôs aos meninos mais velhos um exercício difícil.Tinham de dobrar uma folha ao meio e, com ela dobrada, desenharem um lado do corpo, só no fim é que podiam desdobra-la e desenhar o outro lado. Alguns meninos usaram o espelho para se observarem, outros pediram para a Quina colocar uma mão em algumas partes do corpo dela para observarem o que ficava de cada lado. Mesmo assim, alguns descobriram que tinham desenhado a boca toda de um lado, ou os 2 olhos do mesmo lado...  foi giro, mas tínhamos de pensar muito bem como é que era.








 
Os meninos mais novos, fizeram outra coisa mais fácil: em cima da mesa havia figuras geométricas cortadas ao meio. Eles tinham de descobrir as metades certas e colá-las juntas.






terça-feira, 22 de maio de 2012

Azares de um rapaz fixe

O Diogo sofreu um acidente. Caiu e partiu o pulso direito. Parece que  foi um fratura fácil de curar, mas todos temos muita pena. Ele é um menino amigo de todos, que está sempre disposto a ajudar e que tem imensa alegria e energia. Além disso é muito trabalhador e cheio de ideias, apesar de , às vezes, ser um bocadinho tímido. É aquilo que com toda a verdade se pode chamar de "um rapaz fixe".
Para o ajudar a aguentar estes dias de calma forçada, todos os amigos fizeram um desenho no gesso. Assim vai sempre lembrar-se que  gostamos muito dele e lhe desejamos rápidas melhoras.



Do trigo se fez pão...

Na sexta feira, trouxemos de casa os ingredientes e fizemos pão caseiro.
A Liliana é que nos ensinou porque ela amassa e faz pão em casa dela.

Na nossa zona, o pão que se faz mais é de trigo, mas a mãe da Anita explicou que na terra dela (zona de Viseu) se faz muito pão de milho e na serra da Estrela, faz-se pão de centeio.

Aprendemos muitas palavras novas, porque a Liliana ia explicando como se faz o pão e dizendo o que querem dizer as palavras que as pessoas chamam a cada fase: amassar, bater abas, fermentar, tender... e até nos ensinou a reza que as pessoas antigas diziam quando o pão ficava a crescer antes de tender.

 Reza:

Nosso Senhor te alevede,
Nosso Senhor te acrescente,
Ele te dê a virtude,
Que eu da minha parte
Fiz o que pude.

Desta vez foi a Liliana a educadora, a Cristina a assistente e a Quina foi a fotógrafa!




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tradição - Dia da Espiga

Na quinta feira, antes de irmos ter com os amigos da EB para todos juntos irmos apanhar a espiga, como já é hábito, a educadora leu-nos umas quadras sobre o dia da espiga que encontrou na internet. 
Relembrámos o significado de cada planta que compõe o ramo: (a papoila - para que se tenha amor, vida e alegria ; o malmequer amarelo e o branco- para que se tenha o dinheiro necessário; a espiga de trigo - para que haja fartura de pão e alimento; o ramo de oliveira- para que haja azeite e paz) e partimos.
 
Achete está  situado numa zona agrícola e há muitos campos com cereais em nosso redor. Há, não apenas trigo mas também, aveia e cevada. Os campos estão lindos e cheios de cores. No meio das searas crescem malquereres, papoilas e outras de que não sabemos os nomes.

Lanchámos ao ar livre e fomos apanhar a espiga. 

A educadora avisou todos os meninos que deviam ter cuidado para não estragar o trigo pois ele tem dono, foi semeado para ser vendido e devemos ter atenção para não estragar o que não nos pertence. Explicou também como devem ser cortadas as espigas e as flores (deixando um pé suficiente para se fazer o ramo). Em seguida distribuiu as tesouras e... lá fomos nós...
 

Já na sala, fizeram-se conjuntos com os diferentes elementos para  os ramos:





Cada menino fez o seu ramo (com 3 elementos de cada grupo) e levou-o para casa, à tarde.

Também desenhámos, em redor das quadras, os elementos do ramo a partir da observação direta.




terça-feira, 15 de maio de 2012

Chegaram jogos novos

Há uns dias chegaram jogos novos e todos andamos entusiasmados com eles.
Vejam só algumas das construções espetaculares que nos motivam a fazer:






domingo, 13 de maio de 2012

Ida ao Musical "Careta, a tartaruga que defende o planeta"






A Cristina trouxe 2 das tartarugas que tem no lago do jardim da casa dela, para nós as podermos observar antes de irmos ver um espetáculo em que as tartarugas têm o papel principal.









Pudemos observá-las e fazer perguntas sobre elas, ir à internet em busca de informação e até desenhá-las.









 No dia 10, fomos ao Oceanário assistir ao musical "Careta, a tartaruga que defende o planeta".
 Gostámos muito. O espetáculo foi muito bonito, tinha cores alegres. As tartarugas eram engraçadas e cantavam muito bem. A mensagem do teatro é que é muito importante proteger o mar e as pessoas saberem ser asseadas e fazer as coisas como devem, quer dizer, devem colocar o lixo nos sítios próprios e não fazer mal aos animais.

O dia foi especial para nós logo desde o início. Hoje foram os pais quem nos levou. Não fomos para o JI. Fomos para Vale de Figueira. Hoje fomos de comboio para Lisboa. Para muitos meninos foi a 1ª vez que andaram de comboio. Éramos muitos, porque foram quase todos os meninos dos JIs do nosso agrupamento.

Nós adoramos andar de comboio.
Mas vamos mostrar um bocadinho do nosso dia especial.



No dia seguinte, no JI conversámos sobre tudo o que vimos e fizemos. Também fizemos o registo individual.

























E ajudamos a Careta a limpar o mar de lixo e a separá-lo para os ecopontos certos. Como nós temos andado a trabalhar este tema todos nos lembrávamos muito bem de como fazê-lo.


















Os meninos de 3 anos coloriram uma tartaruga para fazer um puzzle.












A assistir ao nosso trabalho esteve a Vickie, a tartaruguinha bebé do Dinis.



Em seguida vamos fazer a avaliação do que aprendemos com este trabalho, colocando lado a lado o registo do que sabíamos sobre tartarugas que fizemos no princípio e o registo do que sabemos agora.
Ainda nos falta fazer em colagem, com cascas de noz e feijão umas tartaruguinhas que a Cristina ensinou a fazer.

sábado, 12 de maio de 2012

Bichos da seda

Os  ovos das borboletas dos bichos da seda eclodiram há algum tempo e, neste momento, já temos os  casulos.
Os meninos mais novos estão a aprender como é o ciclo de uma vida. Nós, os mais velhos, estamos a ajudá-los a perceber o que acontece.
Fizemos as observações e os registos deste ciclo que em breve estará completo (ou que nunca está completo porque a vida se renova sempre) e queremos partilhar uma das coisas que fizemos - a casa dos casulos.

Há alguns dias, vimos que alguns bichos da seda já eram mesmo adultos, estavam amarelados,  tinham perdido "uma tampinha", deitado um líquido e começado a deitar um fio de seda para tecer os casulos onde se vão esconder para se transformar em borboletas.
Então percebemos que tínhamos um problema: eles estavam a fazer os casulos nos cantos da caixa e, se continuassem deixávamos de poder abrir a tampa para alimentar e limpar os outros bichos mais pequenos. Outros bichos estavam a sair da caixa e a começar a fazer o casulo "em qualquer sítio", quer dizer, no meio das folhas de desenho, no material de ciências (até o microscópio tinha um casulo começado!)
Então reunimo-nos para encontrar uma solução.
Discutimos muitas ideias e acabámos por concordar em fazer a "casa dos casulos".

Arranjámos outra caixa na área das construções e usamos réguas e esquadros para medir e fazer os traços direitos para depois cortarmos os bocados que a caixa tinha a mais. Para podermos continuar a observar as transformações precisávamos de material transparente para fazer a tampa e vermos o que se passava nesta nova casa. Pensámos usar plástico autocolante mas a Quina disse que os bichos da seda iam lá ficar colados e tivemos de pensar bem para resolver este novo problema. Finalmente descobrimos uma folha de mica que prendemos com fita-cola para tapar a caixa.  Para eles respirarem, furamos o plástico com os picos de prender os trabalhos nos placares.
Faltava arranjar uma forma de os bichos passarem de um sítio para o outro. O Tomás queria fazer uma ponte entre as 2 caixas, mas depois eles podiam ir para outro sítio e não para a casa dos casulos. Fizemos então uma porta que abrimos cada vez que há mais bichinhos prontos para fazerem casulo.

Foi um trabalho um bocadinho difícil porque tivemos de pensar muito e de conversar todos para resolver os problemas que iam aparecendo, mas foi giro.
Descobrimos que  já sabemos medir e usar a régua com mais facilidade.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Ecoponto

Já há algum tempo tínhamos iniciado a reformulação do nosso ecoponto, que já estava velho e um bocadinho desorganizado. Para além das coisas terem uma função, também gostamos que estejam bonitas e agradáveis, por isso, e também para os meninos mais novos compreenderem mesmo bem a importância de separar os lixos, resolvemos aprofundar as atividades em volta dos 3R's.

Os 3R's, querem dizer:
Reutilizar (ex: quando se gasta o que está numa embalagem, podemos utilizá-la para outra coisa - um frasco de feijão cozido pode servir para guardar berlindes)
Reciclar (ex: uma coisa pode servir para fazer outra nova - o frasco de feijão cozido pode ser pintado e transformar-se numa bonita jarra para pôr flores ou pode ser colocado no vidrão para ir para a fábrica e fazer vidro novo)
Reduzir (se fizermos alguma das coisas que dissemos em cima,  não deitamos o frasco para o lixo, por isso vai haver menos lixo. Vamos reduzir a quantidade de lixo que fazemos)

Bem, mas voltando a falar do ecoponto:
- levámos os baldes do nosso ecoponto para despejar e fomos visitar o ecoponto que há perto da igreja.
- conversámos bastante sobre cada contentor e descobrimos que há lá 1 novo - o cor de laranja, que é o oleão e serve para pôr o óleo já usado.
 - investigamos na internet 
- descobrimos um jogo com um ecoponto e a educadora imprimiu-o para cada um de nós fazer o seu (vai-se rodando o círculo de baixo, aparece um objeto do lado esquerdo e, do lado direito, o ecoponto onde se deve colocar . Ex: saco de plástico - ecoponto amarelo)
- fizemos o jogo
- o Afonso e a Lara trouxeram baldes de tinta (vazios!) e fizemos novos contentores para separar o lixo na sala.
Precisamos de medir os baldes e de usar a régua para marcar os riscos direitinhos.
Foi preciso planear muito bem e trabalhar em grupos para conseguirmos um bom resultado. Não foi muito fácil ao princípio. Cada um tinha uma tarefa e alguns meninos estavam mesmo sem ideias! E às vezes  também temos dificuldade em estar de acordo com quem é que faz o quê, pois queremos todos fazer o mesmo.






























Agora temos:
O senhor Papelão - para pôr o papel e o cartão 
O senhor Plasticão - para as embalagens de plástico e de  lata 
O senhor Pilhão - para as pilhas que gastarmos na sala e outras que vamos trazer de casa ( na sala não gastamos muitas, porque usamos quase sempre pilhas recarregáveis)
O senhor Lixão - onde colocamos os lixos que não podem ir para os outros contentores.
Também temos o Rolhinhas, onde guardamos as rolhas para entregar no final do ano letivo.