Foi interessante e os meninos gostaram.
Cada família enviou um retalho com a sua história, quase todas em redor de um aspeto afetivo da criança. Foi o pedaço da fralda que acompanhou a criança na 1ª separação da família, o cobertor que a acompanhava para todo o lado, um pedaço da primeira bata, o recorte que o Diogo fez no cortinado dos avós... Enfim, cada retalho uma história engraçada ou terna.
Cada criança coseu o seu retalho e a manta ficou completa. Todos gostaram de coser e ninguém se picou. Havia um menino que pensava que coser roupa era tarefa apenas feminina, mas logo lhe foi explicado que há grandes alfaiates e costureiros, no mundo da moda. O avô e o bisavô do Dinis, por exemplo, eram alfaiates e tinham muita freguesia! A avó do Diogo e a do Afonso trabalham para o avô da Letícia, que tem uma alfaiataria na Póvoa de Santarém.
Muito interessante foi a conclusão tirada pela Laura, quase no final do trabalho: "Se nos juntarmos e trabalharmos em conjunto, fazemos uma coisa maior e melhor".
A Quina também nos contou uma história que a moral era: "A união faz a força".
Foi o que nós fizemos: unimos os nossos retalhinhos e fizemos uma manta!
Na 6ª feira fomos à EB partilhar com as famílias e os amigos mais velhos o nosso trabalho e ver o deles.
A Quina leu o livro "A Manta -uma história aos quadradinhos (de tecido)", para todos e explicou o nosso trabalho, não se esquecendo de dizer que ainda vamos fazer um livro com as histórias dos retalhos, que irá passar pelas casas dos meninos para que todos possam conhecê-las.
Quanto ao resto do trabalho, exploramos os tecidos com os nossos sentidos do olfato, do tato e da visão, trabalhamos as noções ligadas às sensações que tivemos e inventamos padrões para tecidos.
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