quinta-feira, 29 de maio de 2014

Dia da Espiga

Hoje, a Adriana chegou ao JI muito contente e com um lindo ramo de flores na mão.
Contou-nos que foi a avó  quem o fez e mandou para nós porque hoje é dia de apanhar a espiga.
Aprendemos o significado da apanha do ramo e de cada uma das plantas que o compõe e,
apesar do tempo estar malandro e de vez em quando chuviscar conseguimos cumprir a tradição do dia  e sair do JI para apanhar o ramo da espiga para cada menino poder levar para casa o seu ramo colorido. Foi pena não podermos cumprir a nossa tradição de lanchar no campo e de brincar um pouco por lá!
o ramo do ano passado e o novo que a avó da Adriana ofereceu






visita de estudo - jardim zoológico

A nossa visita de estudo anual foi ao Jardim Zoológico, agora que faz 130 anos.



Logo à chegada procuramos um sítio agradável para lanchar antes de irmos ver o espetáculo dos golfinhos.

Depois passeamos encantados pelo J. Zoológico, descobrindo todos aqueles animais e fazendo perguntas sem fim. Alguns animais eram muito grandes e houve amigos com um bocadinho de medo, muito agarradinhos à mão dos adultos.
À hora do almoço toda a gente comeu bastante bem (estavam todos com apetite!) e no fim saboreamos um gelado.

No regresso, uns dormitaram mas outros (os que levaram pilhas especiais...) nunca se calaram e mantiveram-se animados até ao fim.


Para explorar melhor a visita estamos a construir um J. Zoológico com a colaboração das famílias e está a ficar um espetáculo!!! (depois mostramos!)





Experiências à lupa

Para descobrir como são feitos os "cocós" dos bichos da seda, recorremos às lupas e isso deu lugar a que muitas outras coisas fossem vistas à lupa: pedrinhas, grilos, bichos de conta...











Os meninos mais novos ficaram muito entusiasmados e nunca mais queriam parar com a experiência!




domingo, 25 de maio de 2014

Acção Escolas - SOS Azulejo

Aceitamos o desafio  de participar nesta iniciativa do Museu da PJ, porque estamos sempre alerta para tudo o que possamos fazer para intervir, aprender e ajudar a divulgar coisas importantes na nossa sociedade. Esta  ação já terminou há algum tempo (7 de maio) mas como ainda não a divulgamos, aproveitamos para o fazer hoje.

O objetivo era despertar as crianças e os adultos para a importância e para a preservação do rico património de azulejos existente em Portugal. Vivendo nós no concelho de Santarém, cidade com lindos azulejos em edifícios públicos e privados, era "obrigatório" pôr mãos à obra e entrar no projeto. Foi o que fizemos.

Por dificuldades de transporte não fomos explorar diretamente nos locais os azulejos, mas fizemo-lo pela internet - o "alvo" foram os bonitos painéis de azulejos do mercado municipal de Santarém. Através deles descobrimos como era a vida há muitos anos - a feira ao ar livre, a pesca no rio Tejo, as profissões existentes (o pastor e o seu rebanho; o guardador de porcos e a sua vara; os campinos e a manada de touros...) aproveitando para aprender alguns nomes coletivos.

Na internet também, vimos um pequeno filme que nos ensinou como se fabricam azulejos.

Escolhemos, para reproduzir, um painel de azulejos que representa a pesca no Tejo, com um barco, pescadores e as casas construídas sobre estacas que ainda podemos ver na aldeia de Caneiras (nenhum dos meninos sabia que existem casas sobre estacas e despertou muito interesse este aspecto).



Cada um dos meninos mais velhos ficou com um azulejo do painel para desenhar, tendo em atenção que outra criança iria dar continuidade à imagem noutro azulejo.






 Já tínhamos pintado os azulejos para oferecer às mães, por isso o processo já não foi novidade.







O resultado final foi um bonito painel que decora agora a entrada do nosso JI.



Cada amigo ganhou um puzzle com a imagem de um dos paineis do mercado e levou para casa o desafio de as famílias os ajudarem a descobrir qual o painel que lhes coubera em sorte (os puzzles variam de dificuldade conforme a idade dos donos).



Recebemos um elogio e um agradecimento dos coordenadores do projeto e ficamos muito felizes por isso.

domingo, 11 de maio de 2014

Viva o bom tempo

Com a chegada do bom tempo, apetece sair da sala e aproveitar o sol que aquece o pátio. Foi o que fizemos na sessão de movimento de 6ª feira.
jogando à pesca

com a bola

exercícios de coordenação de movimentos

a treinar a força e a pontaria com o lançamento da bola

corrida de sacas

A manhã foi passada no exterior, mas à tarde o calor fez-nos recolher à sala onde terminamos as borboletas iniciadas após a leitura d' A Lagartinha Comilona, de Eric Carle.

Utilizamos guardanapos de papel, onde a tinta das canetas de feltro se espalha facilmente fazendo efeitos bonitos. Também são fáceis de recortar e de manipular fazendo os efeitos pretendidos por cada um.

Os mais velhos trabalharam mais um pouco o reconhecimento das letras e a construção de palavras, ao procurar na "casa das letras" as necessárias para escrever a palavra "borboletas".

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Mais aniversários


Desde o inicio do 3º período alguns meninos têm feito anos. Não podemos mostrar as fotos de todos os aniversários porque alguns não fizeram festa no JI, mas aqui está  a de um aniversário:

A Maria João fez cinco anos e trouxe um bonito (e bom!) bolo feito pela mãe, para além de queques caseiros para um dos amigos. Obrigada Maria João e obrigada mãe Susana!

Faltam as fotos do aniversário da Adriana, mas em breve cá estarão!




Projeto - Vamos fazer telefones

Há algum tempo a Adriana informou que sabia fazer telefones com copos e disse que gostava de ensinar os amigos a fazer. Todos ficaram entusiasmados e, como estávamos a meio de outras atividades, escrevemos no nosso "placar dos projetos" para não nos esquecermos e agora chegou a  hora de o concretizarmos.

A Adriana (A) recordou  qual é o projeto que quer propor ao grupo e começou por dizer qual é o material necessário:

A - Precisamos de ter dois copos e um fio ou um tubinho fino..
Educ (E) - Então vamos buscar 2 copos de vidro ao refeitório e...
A - Não podem ser copos de vidro.
E - Não?... Então?
A - Se forem de vidro não podemos furar porque se partem!
E - Então, como devem ser os copos?
A - De plástico, para se poderem furar.
E - E furam-se como?
A - Com um lápis ou com uma tesoura.
(A Verónica (V) levantou o braço e perguntou se podia dar uma opinião)
V -  Gostava de dizer que também se pode usar um alfinete.
A - Pois pode.
( A Sónia trouxe-nos um alfinete e a educadora colocou sobre a mesa uma tesoura e um lápis de carvão. Decidiu-se usar copos de iogurte e um atacador dos grandes que estava na caixa dos fios. A Adriana começou a exemplificar).
- Faz-se um furo em cada copo, no fundo de cada copo.




(....) Passa-se o fio pelo buraco e não se deixa sair...
E - Então como é que o seguramos, ficamos lá com a mão...ou usamos cola?
A - Eu acho que se dá um nó! (deu um nó numa ponta e a Verónica deu na outra)

E - E agora?
A - Já está. Posso chamar os amigos para mostrar como é?

 Foi chamando os amigos 2 a 2, pondo-os na posição correta com apoio da educadora, com atenção para o fio ficar esticado e as mãos não tocarem no fio. 


 Quando todos participaram quiseram fazer um telefone para cada um, mas verificou-se que não havia material suficiente. Alguém sugeriu pedir aos pais cordel e copos de iogurte através de um recado.

Amanhã continuamos...

(É gratificante chegar a esta altura do ano e verificar que as crianças estão autónomas, cheias de ideias, capazes de sugerir e apresentar projetos. O meu papel foi basicamente o de "provocador" de forma a levar o grupo a pensar como resolver as situações e como explicitar melhor o pensamento).

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Trabalho no exterior

O dia foi dividido em muitas atividades diferentes.


Ontem alguns meninos encontraram um melro morto e combinámos enterrá-lo ao pé do nosso castanheiro.
Hoje, depois do lanche, a educadora foi buscar o sacho e entre todos cavámos a cova para o passarinho.
 Deixamo-lo embrulhado num lenço de papel "para ficar mais quentinho" - disse a Laura.

 No fim observámos o nosso pequeno castanheiro e vimos que tem alguns rebentos a crescer o que quer dizer que se está a sentir bem nesta terra e com este clima. Nós tínhamos medo que ele morresse por ser uma árvore de uma zona com clima mais frio e húmido mas por enquanto está a desenvolver-se e a crescer.
Depois regámos o castanheiro e fomos observar o marmeleiro.
 Já tem 8 marmelos pequenos que nasceram das flores cor de rosa de que estava cheio. Se crescerem bem teremos marmelos (gamboas) com que fazer a marmelada no outono!


No fim de o regarmos também fomos para a sala onde a Adriana apresentou o seu projeto para fazermos telefones com copos de plástico.


domingo, 4 de maio de 2014

Dia da Mãe ...

Iniciamos na semana passada o trabalho para o Dia da Mãe.

Depois de conversar sobre o que o que a mãe significa para cada um e sobre o papel dela na família, discutimos ideias acerca da forma como iremos celebrar  esse dia.
Ficou decidido que :

-  se organizaria um tempo de partilha e convívio com as mães; 

-  todas as crianças fariam uma prenda para a mãe (de todas as a sugestões do grupo e da educadora foram escolhidas duas prendas que serão feitas de acordo com o tempo que tivermos pois não se conseguiu chegar a acordo quanto a uma única prenda) que será oferecida no momento de convívio:

Começámos por definir como seria o convite a enviar às mães e o grupo iniciou o trabalho:





Convites prontos para entregar às mães





Acabaram por só fazer uma das prendas pois o processo foi demorado, com diversas passagens e necessitou de apoio individualizado.

A prenda feita foi um azulejo pintado.
 Fizemos buscas sobre as matérias com que se faz um azulejo, acompanhámos um vídeo desde a recolha do barro adequado até ao estar azulejo pronto para ser utilizado. Decidimos usar azulejo vidrado e tintas de cerâmica para irem a forno de cozinha, por ser o processo que a educadora considerou mais adequado ao grupo de crianças, neste momento. E o resultado foi bastante compensador para todos. As crianças trabalharam com empenho desde a fase de fazer o desenho a carvão em papel, aprenderam a "fazer papel químico" (*) para passar o desenho para o azulejo e finalmente pintaram-no e foi ao forno a fixar as cores.

 (*) com lápis de carvão ou de mina macia riscar por detrás da folha onde se desenhou,  em seguida colocá-la sobre o azulejo e passar o desenho por cima. O desenho fica decalcado no azulejo que em seguida se pode pintar. 

















Faltava apenas decorar o papel de embrulho  - a técnica utilizada desta vez  foi a de carimbagem. Enrolando e colando lã em rolos e mergulhando-a nas tintas cada criança personalizou o papel para embrulhar a prenda para as respetivas mães.





Para a fotografia das mães, utilizaram desta vez carvão, tanto em pau como em lápis, ficando muito surpreendidos por esta utilidade dada ao carvão que estão habituados a ver apenas como combustível.



Na 6ª feira de manhã fizeram-se as bolachas para oferecer às mães à tarde e ensaiou-se pela ultima vez a canção que iriam apresentar no convívio.

Em que consistiu a  recepção às mães ?

- Apresentação de canção mimada
- Visualização de powerpoint em data show (fotografias das mães em carvão com um comentário de cada criança sobre a sua mãe)
- Entrega das prendas às mães
- Oferta de café acompanhado pelas bolachinhas feitas pelos filhos
- Convívio entre todos

Cada criança tirou uma fotografia com a mãe, que foi enviada para o respetivo email no dia da mãe com votos de um dia feliz.